Nós precisamos saber admitir quando a vida nos sorri, não é mesmo?
Ainda que, como diz sabiamente aquela letra da Tópaz, “O que é bom a vida dá / pra depois poder roubar / e morrer de rir ao ver / que você não tem mais”, devemos entender seus gracejos mas sem jamais apegar-nos a eles.
Foi o que aconteceu naquele domingo. Eu havia terminado, em definitivo, uma relação de idas e vindas que se estendia há meses. Já estava tão calejado das feridas que o término suscitou, que sequer conseguia sentir a melancolia desta vez. Esperava, esperava, imaginava “hm, hoje é domingo, talvez lá pela terça eu sinta falta dela, na quarta mande uma mensagem inconsequente, que desenrole para mais um encontro culpado ao anoitecer”, e nesses pensamentos ia divagando meu domingo.
Até que aconteceu algo diferente.
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